Thursday, October 31, 2013

O caso do pequeno Hans (video)


Video desenvolvido apartir da disciplina de Informática e multimeios na educação; escrita e video de minha autoria.

O caso do Menino Hans

     Hans foi um paciente de Freud por meio do próprio pai de Hans, que colocava em pratica teorias e questionamentos relevantes que Freud o fazia por meio de correspondência.
     Os resultados e reações da criança, que tinha entre 4 e 6 anos, mostraram que ele possuía uma fixação pelo órgão sexual masculino, sobre o seu e pelo dos outros, constantemente se tocava até que sua mãe, em uma espécie de ultimato, disse que chamaria um médico para corta-lo fora se não parasse de "brincar" com ele.
      Com o tempo Hans desenvolveu uma atração pela mãe, um desejo, não completamente interpretado, Hans claramente se sentiu ameaçado e com muito medo, medo do pai obviamente, medo da castração, mas isso nunca chegou ao seu entender(digamos assim); Hans então direcionou, por assim dizer, seu medo da castração por causa dos seus desejos, para um medo externo, possível de se lidar, se afastar, o medo de cavalos. Aqui o motivo não fica claro, pode ser alguma semelhança fisíca ou nos atos do pai com o menino que o fizeram assemelhar com um cavalo.
      O medo subconsciente, não sendo aceito por seu consciente e transformado em um medo real, exterior.

Thursday, October 10, 2013

Formas de tratamento


     Quando a pessoa perceber que a sua vida está ficando limitada e a dificuldade está interferindo nas outras áreas de sua vida. Algumas fobias não terão necessidade de serem tratadas (por exemplo, se a pessoa tem fobia de cobras, mas mora na cidade, poderá conviver com este fato sem maiores problemas). 
     O diagnóstico é apropriado quando a pessoa começa a se esquivar o tempo todo em relação ao objeto fóbico, ou quando ocorre ansiedade antecipatória ante a possibilidade de chegar perto do referido objeto ou da situação que causa ansiedade elevada, como uma apresentação, chegando a afetar a sua rotina diária e social. Tudo é cercado de muito sofrimento.
     O tratamento mais frequente para fobias é um tipo de terapia comportamental cognitiva chamada terapia de exposição. Este tratamento é bastante eficaz. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, cerca de 75% das pessoas ultrapassam as suas fobias com este tipo de terapia. Na terapia de exposição, o individuo é exposto, num ambiente seguro e controlado, ao seu objecto ou situação provocadora de medo. Isto é feito de forma gradual. Combinada com técnicas de relaxamento, esta terapia é muito eficaz e proporciona ao individuo um sentimento de controlo. Algumas fobias, como a fobia de aviões ou de conduzir, são tão comuns que existem profissionais especializados no seu tratamento. O número de tratamentos dependerá da intensidade da fobia, mas o tratamento é quase sempre de pouca duração.
O tratamento de fobias é o mesmo para tratar de ansiedade e o melhor é ocorrer uma combinação de terapia medicamentosa (ansiolítica e antidepressiva) e psicoterapia em conjunto.
     O tratamento de fobia também ajudará a enfrentar e resolver os problemas, a reconhecer os padrões de comportamento repetitivo,  rever a sua história de vida com outra ótica, lidar melhor com as crises existenciais, melhora o autoconhecimento e o amadurecimento pessoal.

10 fobias estranhas

Video que coloca brevemente algumas das fobias estranhas existentes, sem duvida existem muitas, pois a imaginação do ser humano não tem fim, ou seja, a criação de medos não tem fim.

Fobias específicas na visão de um psicólogo

Entrevista expondo o ponto de vista especialista em relação as fobias.

Problemas causados pelas fobias

     Um exemplo de problema que temos atualmente por causa das fobias, é a fobia associada ao odio à pessoas diferentes ou de outro lugares... a Xenofobia.
   


     É o medo excessivo e descontrolado do desconhecido. Neste sentido, é uma doença e insere-se no grupo das perturbações fóbicas, caracterizadas por ansiedade clinicamente significativa, provocada pela exposição a uma situação ou objeto temido (neste caso, as pessoas ou situações estranhas ao doente).
     Pessoas que apresentam este terror persistente, irracional, excessivo e reconhecido como tal, tendem a evitar o contato com estranhos uma vez que esta situação lhes provoca extrema angústia, ansiedade, aumento da tensão arterial e da frequência cardíaca.
     Nos casos mais graves pode, inclusive, motivar um ataque de pânico. O evitamento, antecipação ansiosa ou mal-estar em relação à situação temida, interfere significativamente com as rotinas normais da pessoa, o exercício ocupacional, os relacionamentos e atividades sociais.
     Atitudes xenofóbicas incluem desde o impedimento à imigração de estrangeiros ou de pessoas pertencentes a diferentes culturas e etnias, consideradas como ameaça, até a defesa do extermínio desses grupos. Por esta razão a xenofobia tende a ser normalmente associada a preconceitos étnicos ou ligados a nacionalidade.

Onfalofobia

Medo de umbigos

     Nunca encoste no umbigo de quem sofre de onfalofobia, pois a pessoa pode ter o maior ataque nervoso. Na verdade, essas pessoas também ficam nervosas só de ver um umbigo.
     Quando acontece com mulheres grávidas, é ainda pior. É que elas têm o maior pavor de que seu umbigo cresça demais ou fique com o formato conhecido como couve-flor. Algumas mães chegam a tapar o umbigo dos bebês com curativos para não precisar ver.

Thursday, October 3, 2013

Fobia social

O que é ?
A fobia social é a intensa ansiedade gerada quando o paciente é submetido à avaliação de outras pessoas. Essa ansiedade ainda que generalizada não se estende a todas as funções que uma pessoa possa desempenhar. Na maioria das vezes concentra-se sob tarefas ou circunstâncias bem definidas. É natural sentir-se acanhado quando se é observado: esse desconforto até certo ponto é normal e aceitável, muitas vezes vantajoso. Passamos a considerar esta vergonha ou timidez como patológicas a partir do momento em que a pessoa sofre algum prejuízo pessoal por causa dela, como deixar de concluir um curso ou uma faculdade por causa de um exame final que exige uma apresentação pública ou diante de um avaliador(es).



Diagnóstico
Para fazer o diagnóstico é necessário que a pessoa com fobia social apresente uma forte sensação de ansiedade ou desconforto sempre que exposta a determinadas circunstâncias. A ocorrência eventual para as mesmas situações como, por exemplo, escrever sendo observado exclui o diagnóstico de fobia social.O fóbico social sente-se muito incomodado todas as vezes que alguém o observa escrevendo. A intensidade desta reação de ansiedade é desproporcional ao nervosismo que esta situação exigiria das pessoas em geral, e isso é reconhecido pelo paciente. No momento em que a pessoa é exposta a situação fóbica, a crise de ansiedade é de tal forma intensa que parece uma crise de pânico. Por causa de todo o desconforto envolvido nessa situação a pessoa passa a apresentar um comportamento de evitação para estas situações. Casos específicos devem ser analisados individualmente, como, por exemplo, uma pessoa que tenha uma doença que deixe suas mãos com aspecto desagradável, poderá sentir-se mal ao ser observada quando assina um cheque, não por causa de uma possível fobia social, mas por causa do temor em que sua doença cause repulso em quem o observa.



Caracterísiticas Associadas
Os limites entre a timidez normal e a patológica são muito tênues para quem não é especialista no assunto. Mesmo para o próprio paciente com fobia social não é fácil acreditar que sofra de um transtorno psiquiátrico. Somente a difusão popular do quadro típico da fobia social na sociedade é capaz de levar os pacientes com fobia social ao psiquiatra, o que de fato vem acontecendo cada vez mais.
O uso de bebida alcoólica é freqüente e um bom indicativo de que o paciente pode responder bem à medicação. Há o perigo do desenvolvimento de alcoolismo, o que pode ser revertido com o tratamento adequado da fobia social. O alcoolismo surge mais como uma tentativa equivocada de automedicação.
Nas relações conjugais observa-se que quando o tratamento é iniciado após o casamento, podem surgir conflitos conjugais. Isso acontece porque o cônjuge saudável estava acostumado à dominação e o fóbico à submissão Quando o tratamento permite que a submissão se desfaça surgem naturalmente os conflitos, que podem ser superados com a cooperação e compreensão do cônjuge saudável. Pode ser necessária a complementação do tratamento da fobia social com uma psicoterapia de casais para superar essa fase.
Por fim um acontecimento comum principalmente no tratamento medicamentoso, que proporciona uma supressão mais rápida dos sintomas, é o surgimento de um comportamento hostil nos primeiros meses de tratamento, por parte do paciente. Isto se dá provavelmente devido a uma auto-afirmação que o paciente passa a adotar. Antes do tratamento, como todo fóbico social, os pacientes se submetiam a coisas com as quais não concordavam, mas o faziam por não resistirem à pressão. Com o tratamento o paciente aprende a dizer não, inicialmente com certa dose de agressividade, depois mais amadurecidamente. Geralmente este comportamento faz a família crer que o parente em tratamento piorou e se queixa ao médico disto. Estas brigas, agressões e hostilidades incomuns numa pessoa antes tão dócil são um sinal de eficácia do tratamento e essa fase de litígios é transitória não se recomendando a interrupção do tratamento por causa dela. Após três ou quatro meses o comportamento volta ao normal sem que o paciente volte a ficar fóbico novamente. Caso as brigas se prolonguem demais será necessária uma nova avaliação feita por psiquiatra.



Sintomas
Não há sintomas típicos de fobia social; como qualquer transtorno de ansiedade os sintomas são aqueles típicos de qualquer manifestação de ansiedade. O que caracteriza a fobia social particularmente é o desencadeamento dos sintomas sempre que a pessoa é submetida à observação externa enquanto executa uma atividade. Observa-se dentre os fóbicos tremores, sudorese, sensação de bolo na garganta, dificuldade para falar, mal estar abdominal, diarréia, tonteiras, falta de ar, vontade de sair do local onde se encontra o quanto antes. A preocupação por antecipação com as situações onde estará sob apreciação alheia, desperta a ansiedade antecipatória, fazendo com que o paciente fique vários dias antes de uma apresentação sofrendo ao imaginar-se na situação.


  • Escrever ou assinar em público
  • Falar em público
  • Dirigir, estacionar um carro enquanto é observado
  • Cantar ou tocar um instrumento musical
  • Comer ou beber
  • Ser fotografado ou filmado
  • Usar mictórios públicos (mais para homens)

Os pacientes com fobia social geralmente não conseguem dizer não a um vendedor insistente, compram um produto de que não precisam, só para se verem livres daquele vendedor, mas também nunca mais voltam àquele lugar. Os namoros muitas vezes são aceitos por conveniência e não por desejo verdadeiro. Os fóbicos sociais freqüentemente têm uma auto-estima baixa e julgam que devem aceitar a primeira pessoa que surge porque acham que não despertarão os interesses em mais ninguém.



Grupo de Risco
As pessoas mais afetadas pela fobia social são os homens, ao contrário da maioria dos transtornos de ansiedade que predominam sobre as mulheres. O início é indefinido, por ser muito gradual, impossibilitando os pacientes a identificarem até mesmo um ano em que este problema tenha começado. Na grande maioria das vezes o início é localizado na época em que começaram a se dar conta de que eram mais tímidos do que os outros, ou seja, na infância ou adolescência. Ainda não foram descritos casos na fobia social tendo iniciado após os trinta ou quarenta anos de idade. Isto não significa que não possa surgir nessa época, mas certamente só ocorre raramente. O mais tardar que a fobia social pode começar é no início da idade adulta, em torno de vinte anos; quando o paciente se dá conta percebe que é mais acanhado que a maioria das pessoas sob as mesmas condições.



Tratamento
O tratamento medicamentoso com o clonazepan ou os antidepressivos inibidores da rematação da serotonina está bem claro e definido. Essas medicações permitem uma recuperação entre setenta e noventa por cento. É pouco provável obter uma melhora de cem por cento embora algumas pessoas fiquem bem próximas disso. Talvez as pessoas com mais de cinqüenta anos de idade tenham uma certa resistência a melhora com medicação, este fato, contudo, ainda deve ser comprovado. A terapia cognitivo-comportamental vem apresentando bons resultados no tempo de um ou dois anos de duração. Não foi detectada recaída nos primeiros anos após a alta, mas acompanhamentos mais prolongados são necessários para se verificar o tempo que a terapia cognitivo-comportamental permite ao paciente estar livre dos sintomas: se definitivamente ou apenas alguns anos.Pode ser até que permita uma verdadeira cura caso os pacientes fiquem o resto da vida sem precisar de novas intervenções de qualquer natureza. Somente o tempo poderá verificar isso, ou seja, só as futuras gerações saberão desse fato.

As causas de uma fobia

     O medo é normal para todos os indivíduos. Fobias são transtornos de ansiedade específicos, quando o medo de um objeto, animal, pássaro, inseto, situação ou evento é extremo e afetam vida normais.
     O doente normalmente evita o temido objeto ou situação a todo custo. Quando confrontado com o eles podem enfrentar reações de pânico e ansiedade severa.
A causa exata das fobias é desconhecida. Fobias geralmente se desenvolvem durante a infância, adolescência ou início da idade adulta. Isso geralmente pode seguir um evento assustador ou uma situação estressante. O que exatamente desencadeia a reação fóbica que persiste por anos ainda é incerto.
Causas de fobias simples
     Fobias simples geralmente se desenvolvem na infância. Os sintomas clássicos podem começar entre as idades de quatro e oito. Um episódio desagradável, como a visita ao médico para fotos ou para os dentistas para uma extração de dente doloroso, muitas vezes cresce na mente da criança para dar o risco de uma fobia.
As crianças que por exemplo tem sido preso em um espaço fechado, escuro e confinado por acidente ou como castigo, podem desenvolver um medo de entre espaços (claustrofobia), quando forem mais velhos.
     Fobias simples também são adquiridas a partir de membros da família por crianças. Por exemplo, crianças com um membro da família que tem medo de baratas ou aranhas podem ser "aprendidas" pela criança. Estas fobias são disse a funcionar nas famílias. No entanto, eles não são geneticamente transmitidos de pais para sua prole.
Idade, portanto, é um fator importante na avaliação de fobia. Em crianças fobias giram em torno de barulhos, de escuro, de monstros, o estímulo doloroso, como sangue, agulhas etc.
In prehistoric times risco de lesões causadas por animais, escuros, de águas profundas e sendo preso em pequenos espaços foi algo que a maioria das crianças foram condicionados a ter medo de. Esta foi a preservação do self e profundamente enraizada no cérebro.
O cérebro parece estar pronto para desenvolver alguns tipos de medos mais do que outros. Estes são chamados de "medos de preparado". Estes são geralmente protetoras e incluem animais perigosos como cobras etc.
     Essas situações que era perigoso para os seres humanos primitivos como alturas, águas profundas, lesões e animais selvagens ainda desencadear fobias mais facilmente do que situações que são mais benignas, como objetos de uso doméstico etc.
Causas de fobias complexas
     A causa de fobias complexas ainda é incerto. Disse que estão a ser provocada por interações complexas entre os mensageiros químicos do cérebro e genética, a química e uma experiência desagradável.
Fobias sociais, por exemplo, ocorrem após uma experiência humilhante anteriormente em público que mina a confiança de social da pessoa e como alternativa esta confiança não se desenvolve após a infância.
     Agorafobia e fobia social começa na adolescência ou iniciar na adolescência a casa dos vinte anos. Eles podem durar anos ou uma vida inteira e podem ser gravemente debilitante.
As fobias também podem ser provocadas por um evento desagradável independente na vida. Às vezes o medo pode se desenvolver após um evento estressante ou luto.
As fobias também são mais comuns em pessoas que têm níveis elevados de gerais de ansiedade. As fobias também podem resultar de trauma de alguém a assistir. Este tipo de medo de aprendizagem denomina-se "condicionado". Condicionado pode também ocorrer por ver o trauma ocorrer para os outros, na vida real ou em filmes etc.

Por Dr. Fernando Matos, MD

Video Introduzindo você às fobias

                Dr. Eduardo Tancredi Pinheiro, médico psiquiatra coordenador do Projeto Saúde Mental da Associação S.A.B.E.R., aborda o tema da fobia.